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Militares do Grupamento Aéreo da Policia Militar reforçam buscas à criança indígena desaparecida na Ilha do Bananal
A Polícia Militar do Tocantins, por meio do Grupamento Aéreo (Graer), enviou operadores de drones em apoio às buscas de uma criança indígena de 12 anos que está desaparecida desde o último domingo, 21, na Ilha do Bananal. O indígena reside na Aldeia Macaúba, situada no município de Pium.
Após o registro do desaparecimento do indígena, uma aeronave do Graer foi acionada em Palmas, para realizar o deslocamento de uma equipe de policiais militares operadores de drones, bem como uma equipe de busca e salvamento do Corpo de Bombeiros. O deslocamento aéreo das equipes durou cerca de 1 hora, o que por meio terrestre levaria em torno de 10 horas de viagem, tendo em vista a impossibilidade de acesso diretamente pela Ilha do Bananal, por conta das fortes chuvas e alagamentos na estrada.
As buscas por parte da equipe do grupamento aéreo da PMTO iniciaram na manhã da última quarta-feira, 24, a partir do último local onde a criança teria sido vista, levando em consideração a distância que o menino poderia ter percorrido, idade, porte físico e condições de locomoção no terreno.
No primeiro dia de buscas, foram realizadas varreduras com o emprego de drone, em conjunto com servidores de outros órgãos como Ibama, Corpo de Bombeiros do Tocantins e Mato Grosso, além de demais policiais militares da PMTO e outros indígenas da região. No segundo dia, as buscas foram retomadas na área de mata. No dia 26, as buscas foram reforçadas com a presença do helicóptero do Governo do Estado do Mato Grosso e cães do Corpo de Bombeiros, especialistas em busca e resgate de pessoas desaparecidas.
A equipe de Operadores de drones do Graer PMTO retornou à Palmas, mas as buscas continuam sendo realizadas nas áreas próximas à Aldeia Macaúba, na Ilha do Bananal. O local é bastante extenso, coberto por vegetação densa e terreno alagado em sua maioria, o que têm dificultado a localização da criança.
Revisão Textual: Andressa Santos