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Helicóptero Pantera-K2 vai ajudar a combater desastre ambiental causado pelas queimadas na Ilha do Bananal
Um helicóptero modelo Pantera-K2, do 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx) de Taubaté (SP), foi enviado ao Tocantins para ajudar em ações de combate a incêndios na Ilha do Bananal, Pium e em Lagoa da Confusão. A aeronave deve facilitar o acesso aos focos em áreas isoladas.
A área queimada na Ilha do Bananal equivale a quase cinco vezes o tamanho da cidade de São Paulo. A ilha tem área de 2 milhões de hectares, sendo que 720 mil foram atingidos por incêndios em 2024.
Além de queimar a vegetação e afetar animais do ecossistema, os incêndios florestais registrados na Ilha do Bananal também ameaçam aldeias indígenas da região. Casas e até uma escola foram destruídas e os moradores se revezam para evitar mais destruição.
A aeronave será usada para transporte de pessoal e equipamentos até os focos de incêndio, agilizando as operações de combate. O helicóptero ficará na base da operação em Lagoa da Confusão.
O ponto escolhido deve facilitar sobrevoos, transportando as equipes de brigadistas do Prevfogo/Ibama, ICMBio, do Exército Brasileiro e também de bombeiros militares a pontos estratégicos para o controle do fogo.
Drones estão sendo usados para mapear os focos de calor, facilitando o planejamento das ações para extinguir o incêndio. Além do combate direto às chamas, aceiros são feitos para isolar as áreas não atingidas.
Além da Ilha do Bananal, várias regiões do estado tem registrado grandes incêndios florestais nos últimos meses. Em Paraíso do Tocantins, equipes dos bombeiros e brigadistas têm se empenhado em controlar o incêndio florestal na Serra do Estrondo.
De janeiro a setembro o Corpo de Bombeiros já combateu 2.033 incêndios florestais no estado. Ao todo, 1.089 combatentes se revezam nas frentes de ações, sendo 256 bombeiros militares, 80 brigadistas estaduais, 560 brigadistas municipais, 149 militares do 22º Batalhão de Infantaria e 44 militares do 50º Batalhão de Infantaria de Selva.