Mostras e produtos resultantes de pesquisas científicas são destaqueno segundo dia do Gurupi+ Tech/9ª Sicteg
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Josy Donato-Secom Gurupi
Fotos: Lino Vargas
O segundo dia do Gurupi + Tech teve como destaques os trabalhos científicos desenvolvidos pelas instituições envolvidas na feira científica e também o lançamento de um livro escrito por um grupo de pesquisadores de universidades em parceria com professores indígenas.
Na tarde desta quinta-feira, 26, a prefeita de Gurupi, Josi Nunes, participou do lançamento do livro e visitou os stands das universidades com suas mostras e produtos resultantes de pesquisas científicas.
Para a Prefeita o objetivo da feira tecnológica está sendo alcançado. “A principal finalidade desta feira é mostrar as soluções que nossas instituições de ensino têm para questões importantes da nossa sociedade. O Gurupi+ Tech tem atrativos, tem shows, praça de alimentação, parque temos também outro destaque que são os negócios, mas o grande eixo dela, são as pesquisas que as instituições têm realizadas em diferentes áreas e que têm ajudado a trazer soluções e desenvolvimento para Gurupi e na região”, pontuou a Prefeita.
Professores e acadêmicos da Universidade de Gurupi (UnirG) Gurupi + Tech apresentou 36 mostras de relatos de experiências dos projetos de extensão da universidade que visam integrar a comunidade acadêmica e a sociedade em ações que geram impacto positivo na cidade.
A pró-reitora de extensão da UnirG destacou que o Gurupi+Tech é uma oportunidade para os acadêmicos e universidade mostrarem os resultados dos trabalhos desenvolvidos por eles junto à comunidade. “ Temos este ano aqui o dobro de trabalhos em relação ao ano passado. Além das mostras tem os produtos resultantes das ações desses alunos que serão apresentados hoje à noite, e aqui é onde eles podem mostrar para os visitantes o que estão desenvolvendo na universidade”.
A Universidade Federal do Tocantins (UFT) exibiu trabalhos do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, incluindo um biorreator utilizado na produção de iogurte natural e amostras de sabonetes desenvolvidos de maneira sustentável por seus acadêmicos.
O professor Alex Fernando de Almeida, também ressaltou o papel da feira para a visibilidade das universidades. “ Vir para uma feira de exposição cientifica como a Sicteg, é uma oportunidade de mostrar para sociedade o que é feito dentro da universidade, as vezes ficamos muito fechado no meio acadêmico e a própria sociedade onde a universidade está inserida não conhece o trabalho da universidade, e aqui podemos mostrar o que a universidade está desenvolvendo”, ressaltou o professor.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) este ano está trazendo palestras e mostras do trabalho realizado no seu Laboratório Maker, especialmente na área de robótica. Além disso, eles exibem os resultados dos projetos integradores voltados para engenharia e edificações.
Para Elisania Coelho, acadêmica do curso de Tecnologia em Produção de Grãos, a feira além de promover troca de experiências entre as instituições é oportuna para a divulgação das universidades. “ Aqui temos a oportunidade de mostrar um pouco do que é a o IFTO para os visitantes, de falar sobre os cursos e mostrar o que desenvolvemos enquanto acadêmicos”, declarou.
O pró-reitor, Fábio Pegorara, um dos organizadores da feira, agradeceu a prefeita Josi Nunes pela parceria na feira. “ agradecer a Prefeita e toda equipe que nos apoia, por nos proporcionar esse ambiente para a integração das instituições e assim poder mostrar para a sociedade o que as universidades têm de melhor”, disse.
A secretária de Ciência e Tecnologia, Talita Pereira enfatizou que o objetivo da feira Gurupi +Tech/9a Sicteg é também integrar a academia, governo, empresários e empreendedores.
“Assim, na preparação da feira, convidamos Acig para trazer a Fenesul. Queremos começar a juntar a academia com os negócios. Acredito que demos o pontapé inicial para que essa aliança seja estruturada e melhor estabelecida em nossa região”.
Livro
O destaque do evento incluiu o lançamento de um livro intitulado “Iny rybè my Ijyy: alfabeto Javaé contextualizado”, produzido por um grupo de professores indígenas, acadêmicos e professores pesquisadores da Universidade de Gurupi – UnirG. Este livro é resultado de pesquisas realizadas nas aldeias indígenas Javaé, Boa Esperança e Kanoano, na Ilha do Bananal. A produção do livro surgiu a partir de visitas técnicas promovidas pelo grupo de estudo que realizou diversas oficinas contextualizadas com as narrativas ancestrais.
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